Carta da Saúde

Notícias do SUS Campinas

Distrito de Saúde Sul na construção de redes solidárias

Distrito Sul: “Apostar em arranjos(…) que propiciem encontros(…) quebrando o isolamento e a solidão dos trabalhadores”

O II Fórum de Humanização do SUS Campinas realizou um debate sobre “Relatos de Experiências na Construção de Redes” – Grupos de Discussão por Distrito: “Ressonâncias e Perspectivas”. Desde então a Carta vem entrevistando as Coordenações distritais sobre ações que estão sendo realizadas para o fortalecimento do cuidado em Rede nos seus respectivos Distritos de Saúde.

Nesta edição temos a coordenadora do Distrito Sul, Valéria Romero, que gentilmente nos respondeu às perguntas enviadas por e-mail. Confira as respostas:

Que ações estão sendo desenvolvidas para fortalecer o Cuidado em Rede nesse Distrito?

Várias estratégias têm sido construídas ao longo destes anos com o objetivo de promover maior integração e co-responsabilização, por parte de gestores e trabalhadores dos diversos serviços deste distrito, pelo cuidado em saúde. Um dos projetos é a gestão do cuidado em rede, que hoje envolve vários centros de saúde. A Rede da Criança e Adolescente envolvendo os profissionais das unidades básicas (pediatras, enfermeiros, ACS), da saúde mental, do SADA (Serviço de Atenção às Dificuldades de Aprendizado), da Educação e Assistência Social que se constitui num espaço intersetorial.  Neste espaço acontecem as discussões temáticas e o compartilhamento de casos. Outra estratégia é o Tele Saúde, iniciado em abril de 2010, envolvendo o ambulatório de cardiologia da Policlínica 3 e os Centros de Saúde São José e São Vicente. É um sistema informatizado de comunicação onde o profissional da área da especialidade, neste caso a cardiologia (no momento com o Dr. Antonio Gula), se comunica via internet, via skype (uma das ferramentas da internet) com os médicos dos Centros de Saúde. Discutindo os casos, os diagnósticos, as condutas, as drogas que podem ser utilizadas naquele caso específico. Tudo isso sem necessidade de deslocamento do paciente ou dos profissionais. São realizados matriciamentos nas áreas de fonoaudiologia, ortopedia, dermatologia, pneumologia. Estes encontros se dão nas unidades básicas com participação dos especialistas e profissionais das ESF (equipes de saúde da família). Esta estratégia foi implantada junto ao Hospital Municipal Dr. Mário Gatti envolvendo as residências médicas do hospital de ensino (ortopedia, urologia, vascular, plástica, cirurgia). Houve um grande movimento de aproximação deste serviço com as unidades do Distrito Sul. Os encontros ocorrem primeiramente nas UBS’s e num segundo momento os profissionais dos CS’s vão aos ambulatórios do Hospital. A vantagem é que os pacientes são triados pelos Centros de Saúde, de acordo com o risco e/ou dificuldade do profissional. Este hospital tem encaminhado os relatórios de alta de todas as crianças que passaram por internação para que os CS’s possam dar continuidade ao cuidado.

Houve, também, uma aproximação com a Maternidade de Campinas através de dois projetos prioritários: da comunicação dos recém nascidos de risco para que os Centros de Saúde possam se organizar para a assistência e a implantação de residência médica em gineco-obstetrícia (da Maternidade) no CS Orozimbo Maia. Outra ação foi o resgate dos Núcleos de Saúde Coletiva das unidades. São realizados encontros mensais com os profissionais que compõem os NSC (Núcleo de Saúde Coletiva) das unidades para discussão e monitoramento dos indicadores de saúde, sendo um espaço de troca, construção e capacitação.

O que pode ser feito para aprimorar a comunicação entre os serviços, o contato entre os profissionais, para o cuidado e a relação solidária?

Acredito que apostar em arranjos institucionais, pensar processos de trabalho que aproximem os profissionais, propiciando encontros entre os diversos serviços, quebrando o isolamento e a solidão dos trabalhadores e envolvendo o usuário como também responsável pelo seu cuidado possa aprimorar o Cuidado em Rede e a construção de relações mais solidárias.

Comentários/ Propostas do Distrito para aprimorar o Cuidado em Rede no Município:

Para aprimorarmos o Cuidado em Rede não há outra forma senão envolver as pessoas, debater e construir responsabilidades, pactuar os compromissos.

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Distrito Sul: “Apostar em arranjos(…) que propiciem encontros(…) quebrando o isolamento e a solidão dos trabalhadores”

O II Fórum de Humanização do SUS Campinas realizou um debate sobre “Relatos de Experiências na Construção de Redes” – Grupos de Discussão por Distrito: “Ressonâncias e Perspectivas”. Desde então a Carta vem entrevistando as Coordenações distritais sobre ações que estão sendo realizadas para o fortalecimento do cuidado em Rede nos seus respectivos Distritos de Saúde.

Nesta edição temos a coordenadora do Distrito Sul, Valéria Romero, que gentilmente nos respondeu às perguntas enviadas por e-mail. Confira as respostas:

Que ações estão sendo desenvolvidas para fortalecer o Cuidado em Rede nesse Distrito?

Várias estratégias têm sido construídas ao longo destes anos com o objetivo de promover maior integração e co-responsabilização, por parte de gestores e trabalhadores dos diversos serviços deste distrito, pelo cuidado em saúde. Um dos projetos é a gestão do cuidado em rede, que hoje envolve vários centros de saúde. A Rede da Criança e Adolescente envolvendo os profissionais das unidades básicas (pediatras, enfermeiros, ACS), da saúde mental, do SADA (Serviço de Atenção às Dificuldades de Aprendizado), da Educação e Assistência Social que se constitui num espaço intersetorial.  Neste espaço acontecem as discussões temáticas e o compartilhamento de casos. Outra estratégia é o Tele Saúde, iniciado em abril de 2010, envolvendo o ambulatório de cardiologia da Policlínica 3 e os Centros de Saúde São José e São Vicente. É um sistema informatizado de comunicação onde o profissional da área da especialidade, neste caso a cardiologia (no momento com o Dr. Antonio Gula), se comunica via internet, via skype (uma das ferramentas da internet) com os médicos dos Centros de Saúde. Discutindo os casos, os diagnósticos, as condutas, as drogas que podem ser utilizadas naquele caso específico. Tudo isso sem necessidade de deslocamento do paciente ou dos profissionais. São realizados matriciamentos nas áreas de fonoaudiologia, ortopedia, dermatologia, pneumologia. Estes encontros se dão nas unidades básicas com participação dos especialistas e profissionais das ESF (equipes de saúde da família). Esta estratégia foi implantada junto ao Hospital Municipal Dr. Mário Gatti envolvendo as residências médicas do hospital de ensino (ortopedia, urologia, vascular, plástica, cirurgia). Houve um grande movimento de aproximação deste serviço com as unidades do Distrito Sul. Os encontros ocorrem primeiramente nas UBS’s e num segundo momento os profissionais dos CS’s vão aos ambulatórios do Hospital. A vantagem é que os pacientes são triados pelos Centros de Saúde, de acordo com o risco e/ou dificuldade do profissional. Este hospital tem encaminhado os relatórios de alta de todas as crianças que passaram por internação para que os CS’s possam dar continuidade ao cuidado.

Houve, também, uma aproximação com a Maternidade de Campinas através de dois projetos prioritários: da comunicação dos recém nascidos de risco para que os Centros de Saúde possam se organizar para a assistência e a implantação de residência médica em gineco-obstetrícia (da Maternidade) no CS Orozimbo Maia. Outra ação foi o resgate dos Núcleos de Saúde Coletiva das unidades. São realizados encontros mensais com os profissionais que compõem os NSC (Núcleo de Saúde Coletiva) das unidades para discussão e monitoramento dos indicadores de saúde, sendo um espaço de troca, construção e capacitação.

O que pode ser feito para aprimorar a comunicação entre os serviços, o contato entre os profissionais, para o cuidado e a relação solidária?

Acredito que apostar em arranjos institucionais, pensar processos de trabalho que aproximem os profissionais, propiciando encontros entre os diversos serviços, quebrando o isolamento e a solidão dos trabalhadores e envolvendo o usuário como também responsável pelo seu cuidado possa aprimorar o Cuidado em Rede e a construção de relações mais solidárias.

Comentários/ Propostas do Distrito para aprimorar o Cuidado em Rede no Município:

Para aprimorarmos o Cuidado em Rede não há outra forma senão envolver as pessoas, debater e construir responsabilidades, pactuar os compromissos.

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